segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Estranho


Hoje acordei com uma estranha aversão mas a ninguém
Talvez a mim ou a uma ideia ou a um sentido
Por me terem assaltado a alma à mão armada e eu feliz
E nada fiz senão perder-me na imagem que fiz
De um dia ou um momento o amanhã sempre presente
Naquela incerta ilusão de acreditar enquanto podemos
Mais vale abraçar um sorriso em flash do que coisa nenhuma
Mais vale sonhar do que ficar preso a uma auto-comiseração pateta
Sou. Logo existo. Por isso erro. Ausento-me. Consinto.
No eterno regresso à simplicidade de acreditar.

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