quinta-feira, 25 de junho de 2009

Nada para dizer


Não tenho nada para dizer. Nem me apetece fazê-lo. Os feriados a meio da semana têm o demérito de me desmotivar para o resto da semana que falta. O que torna a minha vida mais difícil do que é habitual.

Sim, feriados a uma quarta-feira são do pior que há, porque nos dão aquela terrível sensação de segunda à quinta, com uma agravante: se só às terças recuperamos o ritmo de trabalho, que atinge o seu pico logo no dia seguinte - ante-véspera de nos sentirmos de rastos - significa que foi uma semana perdida. Basta fazer as contas: dois dias de recuperação do descanso mais dois dias de rastos significa afinal que, o único dia em que poderiamos de facto ter feito qualquer coisa de útil coincidiu com um dia de descanso.

Ora, isto a mim faz-me muita confusão. Então o meu melhor dia de trabalho é aquele em que não se trabalha? Será que, por este andar, vou começar a trabalhar só aos Sábados e Domingos? E nas férias? E em todos os outros dias em que anda tudo no passeio? Dramático, portanto.

Depois, para que serve um feriado à quarta se no dia seguinte temos de levar o corpo para o escritório? Um desperdício.

Se eu mandasse, e a bem da produtividade do País não haveria feriado que não calhasse à sexta: quando a semana é mais curta, a recuperação do fim de semana é mais rápida e vamos todos descansar mais fresquinhos, à quinta, logo antes de não nos apatecer trabalhar.

Meditem, que hoje a mim não me apetece. Aliás pelo texto bem se vê.

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